sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Comentário do Idelfonso Barbosa


RECORDAÇÕES
Este momento de espera pela segunda fase pode ser também o momento para reflexões. E aqueles que sempre acompanham a Associação Sobradinho, poderão retroceder ao ano de 2006, quando fomos campeões da extinta Série Bronze. Praticamente todos haverão de lembrar da campanha da equipe e até de resultados. Porém, poucos vão estar lembrados do fato de que, naquela ocasião, foi determinante que o mando de quadra na partida, ou nas partidas de volta, que valiam pelas finais daquela competição, tivesse acontecido aqui na Terra do Feijão. Fazendo de conta que a ordem dos referidos jogos fosse invertida, teremos a certeza de que a história, teoricamente, teria sido diferente. Mas não foi, não poderia ser, haja vista que tudo foi decidido aqui no Centro Serra, pelo direito adquirido através dos resultados da equipe na quadra de jogo no transcorrer de toda a competição. E, quem esteve próximo ao então presidente Iboré Trindade naquela campanha memorável, haverá de recordar de tudo, ou quase tudo, porque se houve muita comemoração pelo título, antes porém, os sacrifícios foram muitos e de todos, sem exceções, daqueles da chamada linha de frente. Numa temporada que foi um pouco mais feliz pelas inesquecíveis finais aqui no Parque da Fejão.

O TEMPO VAI APAGAR
Analisando a campanha do time de Sobradinho nesta temporada e levando em consideração os seus números, podemos concluir que é no mínimo uma caminhada aceitável. Para uma equipe que no início do ano sequer tinha a certeza de estar numa competição oficial, e que tão logo foi anunciada sua participação na Série Prata, não faltou previsões catastróficas para o que poderia acontecer na quadra de jogo, e em conseqüência disso, também que seus dirigentes não suportariam ½ temporada sob a pressão dos prováveis resultados negativos. Fatos que, felizmente, a partir de agora fazem parte apenas dos chamados “rescaldos” de tudo o que se passou até aqui na vida da Associação e o tempo haverá de apagá-los.

ALGUÉM ME DISSE
Obviamente que todos os que tomam parte numa competição de longo prazo merecem, quando possível, determinadas folgas, em especial se considerarmos que a maioria está longe dos seus familiares. Que tenham amenizado a saudade cada um a sua maneira, mas de preferência sem excessos, haja vista que todos devem ter consciência de que a primeira fase foi apenas a primeira parte de um todo e que também, teoricamente, foi o melhor pedaço do trecho a ser percorrido. Até por isso, toda a empolgação desta merecida folga deve ter dado lugar a uma imensurável motivação no retorno aos trabalhos com vistas à segunda fase. “Bala na agulha” o grupo tem, não apenas em relação ao elenco de atletas, como também aos integrantes da comissão técnica. Justiça seja feita, a diretoria da mesma forma vem demonstrando que está sabendo usar a escassa “munição” que dispõe. Mas, alguém me disse ser indispensável que se tomem todas as providências, para que este intervalo de 15 dias entre uma partida e outra não venha propiciar qualquer tipo de desmobilização. Por isso, seguidamente se fala na necessidade de procurarmos fazer sempre melhor, o que, na maioria das vezes, exige superação até dos nossos próprios limites. Quem sabe ao final de tudo, querendo o destino e com um pouco de sorte, estejamos comemorando algum acontecimento outra vez histórico para Sobradinho.

POSITIVO DA SEMANA:
A reintegração do goleiro Paulo César no plantel do time de Sobradinho, também pela exemplar pessoa que é.

NEGATIVO DA SEMANA:
A obrigação em cumprir carnê, mesmo quando a partida não vale absolutamente nada, correndo-se riscos desnecessários.

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