sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Comentário do Idelfonso Barbosa


O filho do seu Edí
Poucos teriam coragem em afirmar que o Paulo Renato ainda precisa provar alguma coisa para ser considerado indispensável no time de Sobradinho. Que o Paulo pode ter alguma deficiência como atleta há quem possa concordar, mas com absoluta certeza estes fariam questão de exaltar as qualidades do Paulo Renato, essencialmente quando o assunto é garra, determinação, movimentação e motivação em quadra, a exemplo também do dispensado Candinho, atributos que nenhuma equipe do mundo pode se dar o luxo de dispensar.
Por isso, um número expressivo de torcedores inconformados, entre eles alguns patrocinadores da Associação Sobradinho, ainda estão questionando: por que, numa partida considerada por todos como a mais importante desta segunda fase, foram dispensados os préstimos do Paulo Renato em pelo menos três quartos do jogo? Não sei. Mas, considerando principalmente que a maioria daqueles que estiveram na quadra de jogo desde o início da partida não renderam tudo o que estávamos acostumados a assistir, menos ainda se entende a estada em quadra por tão pouco tempo do filho do Seu Edí Ferreira. Paulo Renato precisou de, aproximadamente, 10 dos 40 minutos de bola em jogo para ter se constituído no melhor entre aqueles que o professor Beto Mossmann utilizou na difícil missão que sempre é a de enfrentar a ASAF – Santo Ângelo.

Dizem ainda
Foi dito que o intervalo de 15 dias entre uma partida e outra poderia proporcionar certa desmobilização no grupo do time de Sobradinho. Ouvi também, que a pausa concedida a um foi a mesma para todas as equipes envolvidas na competição, contrariando o que escrevi outro dia aqui neste espaço, no que concordo em parte. Naquela oportunidade, disse ser indispensável que se tomassem todas as possíveis providências para que aquele intervalo de 15 dias entre um compromisso e outro não viesse a propiciar qualquer tipo de desmobilização, fato que ficou explícito no rendimento de alguns dos chamados titulares da equipe no último sábado.
Dizem ainda que a expectativa agora se volta para a seqüência das partidas que ocorrerão nesta segunda fase, em turno e returno, especificamente na chave E. Esta, aliás, foi muito comemorada pela maneira como ficou composta por toda a diretoria da Unisc/Sicredi/Associação Sobradinho.

Primeira pedra
Transferir toda a responsabilidade de um resultado negativo direto para a arbitragem pode ser no mínimo simplificar demais. E aí, alguém pode perguntar: os “homens do apito” estiveram perfeitos em suas atuações? Claro que não. Nunca estarão eles 100% certos em suas decisões, e temos que nos conformar com isso, até porque será sempre desta maneira. Árbitros, humanos que são, estarão constantemente sujeitos a acertos e erros, da mesma forma que em todo o tempo estão os atletas e quem tem a responsabilidade de ser dirigente, e ainda, porque não, nós da imprensa. Enfim, absolutamente todos que se propõem a estarem fazendo alguma coisa no seu dia a dia ficarão suscetíveis aos acertos e aos erros, e quem não concorda que atire a primeira pedra. Por outro lado, o que não podemos, em hipótese alguma, é simplesmente transferir a nossa responsabilidade se utilizando do erro do outro, uma vez que, afora os enganos da arbitragem, também foram, a bem da verdade, muitas as infrações cometidas de maneiras desnecessárias, entre outros logros acontecidos lá pelo Parque da Fejão.

Positivo da Semana
O empate entre Bola na Rede e Nova Prata, quando nenhum se distanciou na tabela de classificação. Sorte da Associação!
Negativo da Semana
A Unisc/Sicredi/Associação Sobradinho não ter pontuado em casa, logo na arrancada da segunda fase do Estadual Prata.

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