sexta-feira, 4 de julho de 2008

Comentário do Idelfonso Barbosa


DISSE ADEUS
Dizem que o motivo teria sido uma oportunidade de trabalho irrecusável em outro município. Mas o certo é que depois do Beto Hermes ter deixado a Associação, foi embora também o Betinho Evangelista. Ao menos à distância, menino humilde e sempre disposto. Também há de se lamentar a sua saída, haja vista que se tratando de esporte coletivo, quanto mais atletas à disposição do treinador, melhor será a preparação dos chamados titulares e melhor ainda quando quem está na condição de suplente, não se incomoda com a situação se mantendo motivado e sempre com o humor em alta. Caso específico do Betinho Evangelista.

DIFERENCIAL
Existem afirmações de que o professor Beto irá se constituir ao longo desta temporada na melhor de todas as contratações da Associação, e que isto é apenas questão de tempo.
É inquestionável a sua capacidade como orientador e motivador do grupo, além do conhecimento que possui de quase todas as equipes de futsal que estão em atividade no Estado.
Entendo que o lado motivador de qualquer comandante fica mais explícito quando ele possui um grupo teoricamente inferior aos adversários e que na prática consegue deixar tudo, na base da superação, no mínimo equilibrado. Diferente daquele que é apenas orientador, uma vez que este vai ter como resposta de seus subalternos somente o que for naturalmente possível, sem exceção. Seria unicamente o chamado “feijão com arroz”.
Se por um lado sabemos que todo motivador de maneira obrigatória se utiliza invariavelmente de argumentos, por outro também sabemos que argumentar, no esporte, é sinônimo de falar constantemente, sendo assim, haverá sempre o limite para todo o motivador que se preze, uma vez que palavras também podem cansar e o risco maior consiste quando o envolvimento está numa competição de longo prazo. Neste caso, além de motivador, o comandante precisará saber mais do que qualquer outro a dosagem das argumentações, essencialmente para que o contexto não passe do ponto ideal.
Se confirmadas as previsões de que o treinador Beto Mossmann ao final de tudo será reconhecido como o diferencial desta temporada, considerando que o time, apesar de “enxuto”, terá vida longa dentro da competição, poderá ser escrito aqui que o homem como profissional é indiscutivelmente completo naquilo que se propõe.

CANDINHO
Aparentemente este atleta ainda não está à vontade no time de Sobradinho. Digo isso tendo como base tudo que o vimos produzir, tanto no futsal quanto no futebol de campo. Tempo para sua adequação ao ambiente da Associação acredito que o transcorrido até aqui já teria sido suficiente. Há quem diga que a razão principal do Candinho ainda não ter conquistado o seu espaço e, conseqüentemente, mais confiança do treinador, consiste no fato de ele se colocar à disposição para os treinamentos apenas na parte da noite, e com isso estar em desvantagem aos demais, tanto na parte física quanto na tática.
Se esta for a razão, e não tem como ser diferente, é uma pena, mas nem por isso a presença dele junto ao grupo deixa de ser importante, até pela sua exemplar conduta, também fora das quadras.

POSITIVO DA SEMANA
Sem dúvida, a confirmação do retorno de Fernando Spada à Associação, pelo espírito de grupo, profissionalismo e, acima de tudo, pela referência que é como cidadão.

NEGATIVO DA SEMANA
A eliminação do Atlético/AAPS de maneira prematura do Campeonato Estadual Juvenil, quando sabemos que poderia ter feito melhor campanha.

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